“O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome?”
Ml 1.6
É fácil dizer “Jesus Cristo é o Senhor”?
Se olharmos apenas a sintaxe, morfologia, silábica, regência ou qualquer outro campo na linguística, podemos até dizer que “sim”.
Dizer por dizer, qualquer um pode.
Igual quando falamos para uma criança, nitidamente contrariada e iracunda, para que ela peça desculpas ou perdoe outra criança de algo que, justamente, a deixou naquele desconforto.
Ela até proferirá a palavra “desculpa” ou “perdão”, mas o que acontece nessa situação de fato?
Nada mais do que o cumprimento de regras sociais.
Não há verdade, sinceridade ou amor por detrás daquela atitude.
Como um corte já totalmente cauterizado, não há sensibilidade ao que se passa ali.
O profeta Malaquias vem fazer o mesmo com os vários dos sacerdotes e com o próprio povo.
Muitos se diziam de Deus, que obedeciam a Deus, que suas ações eram a mando de Deus.
Só que isso acontecia nos lábios, mas o coração dizia algo diferente.
Com a cabeça “diziam sim” e com o coração “diziam não”.
Suas ofertas eram sem zelo, suas ações eram vazias e agiam por formalidade.
Estavam insensíveis ao descaso que faziam, ao desprezo que provaram a cada dia manter e, tudo isso, logo após o período de correção dado no cativeiro babilônico.
Como é fácil manter uma vida de aparência por meio das formalidades?
Importa fazer tudo, mas sem sentir a presença de Deus?
Não podemos ser insensíveis à presença de Deus.
Não dá para ignorar Deus.
Não dá para ficar indo ao culto sem cultuar.
Como ouviremos a trombeta de Deus se nossos ouvidos estão treinados para não ouvi-lá?
Bom dia.
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