“E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.”
Ne 8.8
A explicação sobre aquilo que vem de Deus para nós é fantástico.
Como é bom você ouvir alguém que traz uma explicação boa, interessante no ponto de vista, para haver entendimento dos ouvintes.
Agora, fora a satisfação que isso produz, outro ponto importante é o que essa explicação produz em nós.
Até o mais desatento dos ouvintes acaba recebendo alguma coisa.
O povo nos dias de Neemias precisava ouvir a Palavra para se lembrar de quem eram.
Jesus, em seus dias na terra conosco, se dispôs a ensinar, esclarecer a respeito da vontade do pai.
Tanto é que, em suas últimas instruções registradas por Mateus no evangelho de sua autoria, Jesus diz que deveríamos ensinar aos novos discípulos a “guardar todas as coisas”.
O colégio apostólico pós-pentecoste se dispôs integralmente a cumprir essa ordem de ensinar sobre a Palavra, não apenas a expondo, mas esmiuçando dentro daquilo que o Espírito Santo lhe desse.
E aí está a grande eficácia, a ação do Espírito do Senhor na vida de quem explica.
Muito se fala de ensino, mas pouco de ação do Espírito Santo.
O melhor ensinador nas artes da dialética, exposição da práxis e sendo o mais ilustrativo possível, caso não se renda ao Espírito Santo, apresentará uma boa explicação de nível intelectual, mas não ao nível espiritual.
Fazer o povo entender é algo fantástico, fazer o povo viver o ensino é algo que não conseguimos sem ação do Espírito Santo.
Se é ouvinte, procure bons ensinadores e servos do Senhor.
Se é ensinador, dedique-se a buscar o que há de mais excelente, não só vindo das páginas de um livro, mas do trono de Deus.
Bom dia.
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