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Tempos atrás, em 1517, nessa mesma data, um homem, como uma pequena fagulha que incendeia uma grande floresta, iniciou um movimento que revitalizaria o Cristianismo.
O monge alemão da Ordem de Santo Agostinho, Martinho Lutero (10/10/1483 – 18/02/1546) foi essa fagulha.
No início a intenção de Lutero não era a de “criar uma nova religião”, totalmente ao contrário.
A grande preocupação dele era de que a Igreja Católica Romana voltasse aos rumos e preocupações que permeavam os ensinos bíblicos.
Que o rumo fosse ajustado de volta ao que se seguia dois séculos antes dos primeiros desvios que foram descaracterizando gradativamente a imagem da Igreja de Cristo.
Claro, que o ponto de vista do protestantismo atual, a visão de um líder como o papa não é aceita em contexto algum, mas Lutero tinha preocupações de como o relacionamento de “ligação” entre a Igreja & Deus estava afetando o povo.
A Reforma Protestante, como ficou conhecida, foi esse “cisma” tão impactante quanto a divisão do Império Romano do Ocidente e do Oriente em 395 d.C. com a morte do imperador Teodósio I, ou, o Cisma do Oriente levou o mundo cristão a se dividir, em 1054, entre os ortodoxos e os católicos.
Lutero, em suma, só queria que a Igreja onde ele servia, voltasse para os trilhos da Igreja Primitiva e dos Pais dos séculos I até o III.
Como cristãos protestantes e evangélicos, deve haver um profundo respeito pela atitude de homens como Lutero e outros pré e pós-reformadores que lutaram para que a Igreja nessa terra estivesse novamente alinhada com os céus.
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