A Morte de Nero
O miserável Nero morreu as suas próprias mãos, no ano de 68 d.C., cheio de remorsos e medo, e, depois da sua morte, a Igreja teve descanso pelo espaço de trinta anos.
Contudo, durante este tempo, Domiciano (Tito Flávio Domiciano - 24 out 51 d.C - 18 set 96 d.C.), que podia quase levar a palma a Nero quando à intolerância e crueldade, subiu ao trono e, depois de quatorze anos do seu reinado, rebentou a perseguição geral.
Tendo chegado ao ouvidos do imperador que alguém, descendente de Davi (o grande rei do passado de Israel), e de quem se tinha dito "com vara de ferro regerá todas as nações" (Ap 2.27) vivia na Judeia, fez com que se procedesse às investigações e, dois netos de Judas, o irmão do Senhor Jesus, foram presos e conduzidos à sua presença.
Quando ele, porém, olhou para as suas mãos, calosas e ásperas pelo trabalho, e viu serem homens pobres, que esperavam um reino celestial e nada queriam saber do reino terrestre, despediu-os com desprezo.
Diz-se que eles foram corajosos e fiéis em testemunhar da verdade perante o imperador, e que, quando voltaram para sua terra natal, foram recebidos com amizade e honras pelos irmãos.
Continua.
KNIGHT, A. E.; ANGLIN, W.. História do Cristianismo. 3. ed. Teresópolis: Casa Editora Evangélica, 1955. 404 p.
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