"Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira repousa no íntimo dos tolos."
Ec 7.9
Você já se arrependeu de algo que fez em um momento de ira?
Se você é um ser humano normal, provavelmente sua resposta, mesmo que relutante, será “sim”.
Quando nos iramos ficamos irracionais.
Com a mesmo ira de um corcel selvagem, acuado diante de um predador, reluta e bate contra seu opositor.
Sai escoiceando, esbravejando e machucando outros.
O que se ganha com essa atitude?
Agir dominado pela ira indomável serve apenas para afastar as pessoas, levantar barreiras e prejudicar a sua imagem, por vezes de forma irreversível.
Agimos como tolos, pois a insensatez da ira não pensa nas consequências que resultarão das ações.
E se alguém vier a se machucar?
E se eu perder o emprego?
E se eu afastar para sempre pessoas que estão perto de mim?
Se eu perder um grande amor?
Veja que são muitos “e se...” como prováveis consequências.
Isso tudo sem contar com as situações que serão irreversíveis nessa infinidade de “e se...” possíveis.
Agora, se eu sei que deixar-se levar pela ira é uma grande tolice como o autor de Eclesiastes nos diz, por qual razão seguir pelo caminho da ira então?
Nos quatro tipos de temperamentos existe o colérico, inerente ao ser, nato de cada um.
Todavia, eu posso treinar o controle e rogar ao Senhor que me ensine a me colocar sob o domínio do Espírito Santo.
Não há personalidade ou característica do homem que o Senhor não possa transformar.
Nós precisamos de um “cabresto” para nos controlar.
Um cabresto que, ao mesmo tempo que é enérgico para frear, também serve para conduzir.
Bom dia.
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