"Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti."
Rt 1.16,17
O companheirismo de Rute por Noemi sobressai o laço familiar que existia entre às duas como nora e sogra.
Noemi já enxergava seu fim próximo, ela se via em uma descida sem controle, perdendo todos ao seu redor e, sem poder fazer nada para mudar isso.
Aos seus olhos, ela já estava ficando sem alternativas para sua futura vida e morte.
Todavia, como um "facho de luz" e esperança, Rute aparece com uma dedicação e desinteresse pessoal a ponto de se compadecer de sua sogra Noemi.
Nas trevas de seu destino a parece a luz de possibilidade e da esperança, subvertendo toda expressão negativa que Noemi já tivesse planejado para seu futuro.
Esse tipo de companheirismo é algo notável e está em falta em vários círculos sociais, nos mais diversos níveis e círculos.
Rute sabia que o fim de sua sogra era inevitável e que ela poderia mudar o inevitável.
É até paradoxal, mas ela foi o "porto seguro" para tempestade que estava sobre Noemi.
E nós, será que estamos sensíveis às dificuldades de nossos companheiros?
Veja, não é só dinheiro ou bens, mas uma atitude pessoal de companheirismo nas dificuldades da vida.
É escolher sofrer com os que sofrem para que eles possam sorrir depois.
Você não gostaria que alguém se compadecesse de você em suas aflições?
Por qual razão você não pode ser a ajuda que alguém precisa?
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