"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor."
1 Co 13.13
Paulo faz uma exposição peculiar sobre os dons dos capítulos 12 ao 14 da primeira carta aos irmãos de Corinto.
Ele os expõe em listas nos capítulos 12 e 14, mas no 13 ele apresenta o que gera a excelência dos dons nos homens, o amor.
Sem a presença do amor, tudo o que for gerado nada mais é do que trivial e inapto para a glória de Deus.
O amor é o brilho que transforma a opacidade das ações, que faz tudo ter o brilho que as ações e sons devem ter.
Espiritualmente falando, sem o amor de nada adianta qualquer outra manifestação, elas se tornaram humanas, carnais e teatrais.
A escolha do amor que Paulo cita ao término do capítulo é que sem o amor o resto já era.
O amor é o vínculo da paz, é o que faz a caridade não ser exibicionismo, que as profecias não sejam obra da vontade humana, que fé não seja mera esperança ingênua e que os demais dons esquisitices aos incrédulos.
Pelo que se pode constatar, Paulo não poupou na descrição do que é o amor.
E veja que ele não fala do amor entre um homem e uma mulher, mas do amor que liga um ser humano ao outro em pé de igualdade diante de Deus.
A grande falta de empatia nesse mundo vem da falta desse amor.
Não só a respeito dos dons, mas a respeito de relacionamentos sociais e emocionais.
As pessoas se engajam tem tantas pelejas por razão e em tão poucas por amor.
Ficar com o amor é buscar o que me aproxima de Deus, é ficar com o que nos aproxima uns dos outros da forma correta.
Bom dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário