"E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura."
Lc 9.11
Uma coisa que Jesus não ponderava em fazer era a vontade de Deus.
Se tinha alguém precisando, e sempre tinha, Jesus os recebia, atendia seus anseios e falava-lhes do Reino de Deus explicando "o que é" esse reino e "como chegar" lá.
A missão de Jesus foi exclusiva, única e desbravadora - anunciar o que vem do Pai.
Já ouvi muitos dizerem que "Jesus tinha tempo e as pessoas o procuravam para ouvir a Palavra de Deus, mas a mim ninguém procura".
Vamos ponderar um pouco sobre esse assunto?
Primeiro, as pessoas procuravam Jesus, pois, Ele tinha o que dar para as pessoas.
Sua fama corria as regiões por onde ele iria passar e por onde ele já estava.
Mais de uma vez é registrado que Jesus tinha sabedoria e ensina sobre Deus de forma diferente dos religiosos de sua época.
Ele tinha autoridade e capacidade de fazer obras que mais ninguém demonstrava ter.
Claro que, Jesus é Jesus e nós somos nós.
Todavia, temos intimidade com Deus a ponto de termos sua presença e poder conosco?
Conhecemos tão bem a sua Palavra que outros chegam até para saber algo?
Qual a fama que ganhamos por onde passamos?
Por essa fama, como somos esperados onde temos de ir?
São bons motivos de reflexão.
Segundo, Jesus sabia aproveitar as oportunidades e esperava por elas.
Fanáticos de seus dias viam e pecado a cada passo e gesto da população e condenavam sempre antes mesmo de avisar o pecador para fins de abandono da prática.
Jesus foi perseguido por todos, lei os Evangelhos sobre essa ótica e vai ver um busca por Jesus constante pelos homens.
Nem sempre Jesus anunciava a Palavra de Deus na primeira frase.
Ele conversa, ouve e entende a situação de cada um.
Pesa as palavras para que elas seja duras para os duros, reconfortantes para os fiéis e encorajadoras para os fracos e caídos.
Você aproveita as oportunidades de pregar o Evangelho?
Como você aproveita as oportunidades de pregar o Evangelho?
Sendo assim, o nosso papel no Reino de Deus, além da servidão fiel, é sermos relevantes para propagação desse reino.
Não fomos feitos "filhos de Deus" só por ser legal, ou responsáveis por "sair pelo mundo anunciando o Evangelho" por não ter mais ninguém.
Somos parte de um reino que não acaba!
Nós somos a porta de entrada para muitos nesse Reino de Deus.
Assuma o seu papel, seja sábio, aproveite as oportunidades e pregue o Evangelho.
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