1. “Pois por causa do Nome foi que saíram” (v. 7a).
A motivação que leva os missionários a sair ao mundo é o nome de Jesus. Os missionários saíam para pregar em nome de Cristo e não tinham como se sustentar, cabendo aos cristãos e igrejas encaminhá-los, suprindo as suas necessidades mais básicas. Segundo as Escrituras, a hospitalidade e o sustento aos missionários que fazem a obra de Deus não é somente um privilégio e uma oportunidade, mas também uma obrigação (Gl 6.6-10; 1 Co 9.7-11; 2 Co 11.8,9; 12.13).
2. “Nada recebendo dos gentios” (v. 7b).
A expressão usada por João dá a entender que esses missionários não estavam no ministério para ganhar dinheiro. Uma vez que os missionários não estavam recebendo nada dos gentios, a igreja era o único meio de sustento deles. Assim, os cristãos devem fazer pelos missionários o que eles não pedirão que os gentios façam. Jesus ensinou em Lucas 10.7 que aqueles que fazem a obra do Senhor merecem suporte financeiro, dizendo que “digno é o obreiro de seu salário”. Este sustento não deve vir dos incrédulos, mas do povo de Deus.
3. “Para nos tornarmos cooperadores da verdade” (v. 8b).
Isso mostra que aqueles que se mostram hospitaleiros participam do ministério daqueles que recebem a hospitalidade. Essa é mesma razão, em 2 João 10, para proibir a hospitalidade aos falsos mestres, ou seja, aqueles que estendem a hospitalidade são cúmplices das obras (boas ou más) daqueles que hospedam. Ao acolher e prover aos missionários nós nos tornamos “cooperadores da verdade” (v. 8).
Os missionários cooperam com a verdade proclamando-a; a igreja, hospedando e apoiando os missionários.
Portanto, a atividade cristã não é realizada somente pelos missionários, mas também por aqueles que os hospedam e os sustentam.
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