"(Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.
Ef 5.9-11
A narrativa apresenta a existência do bom e do mau.
Que o bom é motivado pela ação do Espírito Santo e que recebe aprovação do Senhor na que é feito.
Agora, a citação do mau como forma existente é, como no Espírito, dotado de obras também, mas que não dão frutos, não edificam quem as pratica.
O servo de Cristo é chamado a não "comunicar" com elas.
Mas o que é comunicar-se com as obras infrutuosas das trevas?
Para responder isso algumas abordagens podem ser feitas.
1. Aceita-las
Uma forma de comunicação é a aceitação de tais obras como sendo inofensivas ou mesmo sem efeito espiritual algum. Quando eu me calo não manifestando a desaprovação de algo, alguém ou eu mesmo pode assumir que tem a minha aprovação quanto ao fato.
2. Não aceitar, mas ficar inerte
Eu vejo, compreendo que é errado, mas não faço nada. Assim como o ponto anterior, a negligência na ação contrária torna-se uma ação a favor. Se eu não me posiciono contra o mal, ele continuará agindo.
3. A prática de tais obras
Eu não me posiciono contra, pois faço parte delas. É como um escravo amordaçado que vive do desperdício de outros. Se ele denuncia o desperdício o alimento acaba.
4. Beneficiar-se do mal
Existem pessoas que se comunicam com as trevas por delas vir algo que seja considerado com "benefício" (é até estranho o termo no contexto, mas é isso mesmo).
Como então o cristão deve reagir diante de tais obras?
O apóstolo diz que nós devemos condenar o que é mal.
A tolerância ao mal enfraquece a nossa fé, pois deixamos o mal continuar a ferir outros ou até a nós mesmos.
Boa parte do mundo cristão pós-moderno está, infelizmente, entrando pelo caminho da tolerância quanto pecado.
Veja, não é extremismo religioso! Extremismo é uma visão deturpada, pois renega os valores do amor como Cristo os deixou.
Precisamos adotar uma posição bíblica radical contra o pecado. Pecado sempre é pecado por mais boas que sejam as intenções.
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