Pv 10.12
Como ódio e amor são tão diferentes, mas caminham tão próximos uns dos outros.
O ódio é fervente, irracional e bruto. Ele vai na perpendicular contra o seu objeto de rancor, não mede consequências, não faz ponderações e não pensa nas consequências.
Vemos muito disso quando é observado o comportamento de pessoas normais, donas de casa, médicos e pedreiros por exemplo, que comentem crimes hediondos.
Após a dissipação do ódio na forma de ações, eles voltam ao normal e em si mesmos não acreditam naquilo que eles haviam feito em momentos de excitação pelo ódio.
Ao observarmos o amor ele é abranda as composições emocionais da alma. Ele acalma o coração, traz a racionalidade ao momentos e não tem rancor.
É por isso que o amor é a essência do testemunho cristão que Paulo expressaria anos a frente em sua carta aos irmãos de Corinto (1 Co 13).
Por mais tênue que seja a linha que separa ambos, não podemos balançar entre ódio e amor, pois isso significa inconstância.
Devemos buscar a constância em uma condição de amor fornecido diretamente pelo Senhor através de seu Espírito Santo.
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