"Procurou o pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com retidão, palavras de verdade."
Ec 12.10
Salomão faz uma composição literária digna de seu título de "mais sábio dos homens".
Ele assegurou que sua sabedoria, a dada por Deus e a adquirida de suas ações, certas ou erradas, fosse transcrito não em uma série de advertências ferozes.
Se assim agisse, Salomão mais afastaria seus futuros leitores do que atraí-los. Afinal, toda a direção escriturística e poética de Salomão segue sob a supervisão do Espírito do Senhor.
Sua forma de trazer conhecimento traz como base a vaidade da vida.
Essa vaidade é o querer humano, a fome pelo poder, o desejo da da carne, a resistência diabólica ao Espírito do Senhor e a rebeldia contra a verdade.
Por mais polido que o sábio rei israelita pareça seus alertas são mais que diretos quanto a forma de portar-se na presença de autoridades civis, eclesiásticas, legislativas, diplomáticas e a própria autoridade do Altíssimo Senhor de Israel.
Escrita nos últimos anos de sua vida, Eclesiastes ressalta a sabedoria pelo ponto de vista da experiência prática da vida.
Não há como ignorar o que Salomão compilou nesse maravilhoso compêndio de conhecimento a respeito das relações humanas e com o divino.
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