"Mediante a expectativa da vinda de Jesus, acredito que o jovem salvo devia preocupar-se mais com a obra missionária do que com a efêmera cultura em faculdade. Estou certo ou errado?"
A obra missionária está esperando jovens corajosos e decididos que se disponham a atravessar as fronteiras do seu país e cruzar os mares em busca de almas.
Há obreiros que estão no campo há muitos anos e o cabedal da obra que realizam, confirma a sua chamada por Deus e a sua disposição para trabalhar.
Não seria pedir muito se motivássemos mais jovens para o campo missionário e se as igrejas lhes dessem condições de atender essa carência na seara do Senhor.
Cremos que dentre os jovens vocacionados, cheios do Espírito Santo, libertos da carne, da vaidade e cônscios de que as pessoas devem ser encaradas como almas carentes de salvação, bem se poderia aproveitar muitos deles para a obra de missões.
Sabemos, porém, que ninguém deve lançar-se a essa obra sem o devido preparo, uma vez que vai encontrar gente diferente, com costumes diferentes, com gênios diferentes e com intenções diferentes.
É necessário que o candidato seja antes adestrado.
Falando sobre os diáconos, Paulo diz que eles não podem ser escolhidos entre os neófitos, ou seja, entre os de pouca vivência na igreja e pouco conhecimento da Escritura.
Se para o trabalho na sua congregação o obreiro precisa ser maduro e experimentado, o que vai fazer um jovem em terra estranha sem conhecer o idioma, os costumes e as disponibilidades daquele povo?
Se ele não adquiriu os conhecimentos suficientes para fazer-se entender na sua própria terra, como vai enfrentar gente completamente oposta?
Aí é que o estudo faz falta e não deve ser abandonado nem desestimulado.
Além dessas considerações temos o fator chamada.
Nem todos os que querem ir são realmente chamados.
Acresce ainda a receptividade do povo a ser evangelizado.
Temos conhecimento de regiões onde o Evangelho não encontra pronta aceitação, mas que precisam ser evangelizadas também.
Faz-se necessário que jovens e adultos, idosos mesmo, que se sintam realmente chamados apresentem-se para esta importante tarefa.
Mas só os realmente chamados.
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