"Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado. E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama,E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos. Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela."
Hb 12.4-11
Deus é eterno e não precisa apressar-se à semelhança dos mortais.
Deus é longânimo, mas também é justo.
Deus ama, mas também disciplina (2 Sm 22.26,27; Rm 11.22).
Quando Miriam se rebelou contra Moisés foi imediatamente acometida de lepra. Moisés orou, mas determinou: "Esteja fechada sete dias fora do arraial, e depois a recolham (Nm 12.1-15).
Pela oração de Moisés, Miriam foi curada da lepra, e pela disciplina foi curada da lepra, e pela disciplina foi curada da rebelião.
A maneira como Deus disciplina seus filhos serve de base para a disciplina que deve haver em toda a família.
Seja a família de sangue, seja a família espiritual onde Deus é o grande Pai de todos nós.
A disciplina divina aos filhos não é punitiva no sentido de vergonha e destruição, mas no sentido de reflexão sobre a transgressão cometida contra o Pai.
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