Pessoas eram empregadas na cobrança de impostos.
Nos primeiros dias das história de Israel, os tributos só serviam para sustentar o Tabernáculo e o Templo (Dt 14:22-27; 18:1-5).
Quando o povo pediu um rei, Samuel os advertiu que teriam de pagar novos tributos (Sm 8.15) e foi o que aconteceu.
O programa de construção e o estilo de vida de Salomão (1 Rs 4.22-28) exigiam impostos elevados.
Cobradores de impostos foram nomeados pelo rei para doze distritos (1 Rs 4.7-19) e o preço dos tributos ficou tão alto que provocou uma revolta, o qual dividiu o reino logo depois da morte de Salomão (1 Rs 12.4).
Existe evidências de que esta forma de tributo continuou no reino de Judá e Israel.
Os traços encontrados num armazém samaritano incluíam recibos para óleo e vinho e as alças dos jarros descobertos em Judá indicavam que eles continham óleo e vinho enviados ao rei.
Até a primeira sega da erva perece ter sido taxada nos dias de Amós (Am 7.1).
A forma de tributo mais rejeitada era o pagamento de dinheiro para receber proteção.
Esta era uma pratica dos reis poderosos para para forçar seus vizinhos a pagar-lhes impostos.
Qualquer infração seria considerada como rebelião, seguindo se a ela uma expedição primitiva do exercito do estado mais poderoso.
Tiglate-Pilneser da Síria extraiu este tributo de Israel durante o reinado de Menaém (2 Rs 15.19-20) e Neto do Egito fez a mesma a Joacaz de Judá (2 Rs 23.33-35).
Nos dias do Novo Testamento, o tributo por meio de impostos tinha que ser pago para o Império Romano.
Os oficiais romanos vendiam o direito de cobrar taxas numa determinada área a que pagasse melhor.
O cobrador-chefe de impostos (chefe dos publicanos) teriam então que entregar uma certa quantidade de dinheiro.
Eles empregavam pessoas do local como cobradores (publicanos) e tanto o chefe como os cobradores cobravam em excesso, de modo que tinham um bom lucro embora entregando o que era requerido pelo governo.
Zaqueu, como cobrador-chefe, admitiu sua fraude devolvendo quatro vezes o que recebera (Lc 19.8).
Levi deve ter sido um cobrador local (Lc 5.28).
Os judeus odiavam os publicanos, não só porque eles extorquiam dinheiro, mas também por serem considerados traidores e aliados do poder de ocupação.
O nome publicano era , portanto, desprezado.
Os líderes judeus não podiam aceitar a amizade de Jesus com tais pessoas (Mt 9.11; 11.19; 21.31).
A rejeição dos publicanos não era inteiramente justificada.
João Batista falou de modo geral da necessidade de os publicanos não serem gananciosos (Lc 3.12-13).
Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
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