ARTÍFICES E COMERCIANTE
Quando os judeus se estabeleceram em Canaã depois de uma vida seminômade, interrompida apenas durante o assentamento e cativeiro no Egito, eles tiveram de desenvolver várias habilidade que já existiam entre os cananeus que expulsaram da terra. Algumas habilidades foram difíceis de aprender.
Os judeus nunca alcançaram a mesma perícia na fabricação de cerâmica com praticada pelas outras nações e, portanto, muitos artigos tinha de ser importados. As vasinhas judias eram suficientemente fortes, mas não chegaram a alcançar os padrões elevados de decoração que as de outras fontes.
A primeira cerâmica mencionada na Bíblia foi aquela encontrada por Davi ao atravessar para o leste do Jordão, quando fugia de Absalão. Os gileaditas e amonitas levaram para ele a roupa de cama, tigelas e artigos de barro que lhe eram necessários (2Sm 17.27,28).
Depois de os indivíduos terem desenvolvido habilidades, eles as transmitiram às suas famílias e grupos, até que se tornou costumeiro encontrar grupos de artífices reunidos. Havia uma Porta do Oleiro em Jerusalém, que se abria para o vale do Hinom na época de Jeremias, possivelmente por haver oleiros nas vizinhanças (Jr 19.2).
Quando o muro de Jerusalém foi restaurado nos dias de Neemias, havia ali uma torre dos fornos (Ne 3.114; 12.38), provavelmente porque estufas ou fornos de padeiros estavam ali instalados. À medida que a tecnologia e os matérias evoluíam e a população aumentava, a venda de mercadorias igualmente cresceu. Os artífices então se juntaram para oferecer métodos de produção em massa, protegidos por sindicatos de trabalhadores.
Os centros de artesanato colocavam suas marcas registradas nos artigos produzidos. Na Éfeso do Novo Testamento, o sindicado dos ouvires teve força suficiente para promover uma demonstração pública contra Paulo, cuja pregação estava afetando a venda dos modelos obscenos das deusas, feitos em prata (At 19.23-29).
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).
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