A misericórdia difere da graça porque a graça dá o que não é merecido, enquanto a misericórdia não dá o que é merecido. A misericórdia é a compaixão em ação para com pecadores, que não têm nenhuma alegação nem direito de receber esse tratamento. "Merecer misericórdia" é uma contradição de termos (Ef 2.4-9).
A misericórdia é apenas para os pecadores. Os anjos não sabem o que ela significa, pois não precisam dela. A misericórdia é idéia de Deus (2Co 1.3). Ela está à disposição de todos, mas apenas por intermédio do sacrifício de Cristo na cruz.
A misericórdia de Deus é grande (1Rs 3.6), terna (Lc 1.78), abundante (1Pe 1.3) e eterna (Sl 103.17). A misericórdia está interligada com todos os demais atributos de Deus. A bondade do Senhor gera misericórdia (Ef 2.4-7); a santidade assegura sua integridade (Êx 34.6-7); a verdade garante sua confiabilidade (Is 16.5); o poder assegura sua duração (Sl 89.2); e a fidelidade reivindica sua constância (Sl 36.5).
As conseqüências da misericórdia são perdão (Is 55.7), restauração (Sl 51.2,10-11) e louvor daqueles que a recebem (Sl 89.1).
Fonte: "A Bíblia da Mulher" / editora SBB e MC - pág. 741;
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
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