A mulher surgiu do nada. "Se eu apenas lhe tocar as vestes...", murmurava ela, com voz sumida. Abrindo caminho no meio da multidão, aquela mulher que sofria de hemorragia contínua durante doze anos tocou a orla da túnica de Jesus e foi curada!
Embora tocar e beijar fossem comuns nos tempos bíblicos, a lei levítica proibia muitas formas de toque. Um hebreu não podia tocar um animal impuro (Lv 11.8), uma mulher logo após ter dado à luz a um menino (Lv 12.2), um leproso (Lv 13.11) ou uma mulher no período menstrual (Lv 15.19).
Jesus, frequentemente, tocava as pessoas, motivado por um amor que transcendia à Lei. As Escrituras nos dizem que ele tocou um leproso (Mc 1.41), os olhos de um cego (Jo 9.6), o corpo morto da filha de Jairo (Mc 5.41) e a língua de um surdo-mudo (Mc 7.33). Quando se tratava de ajudar os outros, ele não se preocupava com sua imagem ou bem-estar. Jesus também deixava que os outros o tocassem: uma "pecadora" lavou e beijou seus pés (Lc 7.38), uma mulher com hemorragia tocou a orla de suas vestes (Mt 9.20-21). Jesus, muitas vezes, curou e expressou sua compaixão por meio do toque, porque esse gesto transmite empatia, afeição, cura e aprovação. As pessoas que já foram tocadas por Jesus alcançar outros com o mesmo toque. Não há melhor maneira de sentir as batidas do coração de uma pessoa do que enlaçando-a num abraço santo!
Fonte: "A Bíblia da Mulher" / editora MC e SBB - pág. 1226;
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
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