No Antigo Testamento, as palavras "confiança" e "segurança" são formas diferentes da mesma palavra hebraica. Isaías acrescenta o conceito de "tranquilidade": "na tranquilidade e confiança"(Is 30.15) encontramos a nossa força. Isaías também diz que "repouso e segurança" são os efeitos da justiça (Is 32.17). No Novo Testamento, as palavras gregas traduzidas por "convicção" (Cl 2.2), "bem certo"(estar persuadido, Rm 8.38) e "bem definida" (opinião bem formada, Rm 14.5) transmitem a mesma idéia de palavras de sentido semelhante no Antigo Testamento.
A segurança não se baseia no otimismo quanto à própria capacidade; ao contrário, é uma paz interior baseada na justiça de Deus que opera em nós. Não se trata de autoconfiança, pois isso seria uma garantia falsa e uma dependência em algo falível (Pv 14.16; Jr 9.23,24). A Bíblia afirma que aqueles que confiam na própria força (Is 30.12), beleza (Ez 16.15) ou justiça (Ez 33.12) são insensatos (Pv 28.26).
A verdadeira confiança - enraizada na capacidade do Senhor e no relacionamento dele com seus filhos - é uma tranquila, que "tem grande galardão" (Hb 10.35,36), uma segurança eterna plenamente satisfatória.
Fonte: "Bíblia da Mulher", editora MC e SBB - pág. 888;
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
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