“E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?”
At 16.30
Como a palavra “muitos”, que dá uma ideia de coletivo, abundância, ou de quase tudo, nos passa urgência para uma reação.
“Muitos estão morrendo de fome”, “muitos estão ficando tristes”, “muitos perecem no pecado”, “muitos estão indo a passos largos em direção à condenação”.
Veja a urgência em reagir a favor de muitos no suprimento da fome, da alegria, da palavra de Deus e da apresentação da vida eterna.
É uma grande comissão a todo o que escuta o termo “muitos”.
Mas diante disso, temos uma questão tão importante quanto a dos “muitos”.
A questão do “eu” vem em primeiro lugar.
E se acalme, não é o “eu do ego”, da possessividade.
É o “eu” a frente de muitos no que se diz da salvação.
Se “eu” não conhecer a Cristo e encontrar a salvação, de que adianta levar a salvação a “muitos”?
Em Mateus 16.26 lemos “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?”.
O próprio Cristo ensina que primeiro a minha salvação, “eu”, depois os “muitos”.
Isso, sem contar que, como, farei uma jornada pelos “muitos” da terra sem “eu” mesmo conhecer de verdade o que prego?
Isso é uma hipocrisia.
É orar por chuva, mas nunca sair na rua levando um guarda-chuva por não crer que irá chover.
Entendo a urgência quando sinto a dor que ela demonstra, se não entendo não dói. Por isso, que tenho de crer.
Todo herói tem uma sua jornada, uma passagem por uma zona de sacrifícios que, se sua crença não for forte, ele não triunfa em sua missão.
Todo herói é um vencedor e, como vencedores em Cristo, o primeiro grande sacrifício é o de crer.
Bom dia.
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