"E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo."
Mt 4.23
O ministério de Jesus era um ministério dinâmico em seu alcance.
Jesus não parava por muito tempo em um lugar, logo fazia o que lhe competia ao propósito do Pai e já saia novamente para outro lugar.
Ele veio para ovelhas perdidas de Israel, então como 'bom-pastor' deveria ir atrás delas onde elas estivessem.
Se tivesse ficado parado, estático durante seu ministério, talvez não tivesse ressuscitado a o filho da viúva de Naim, ou então falado com a pecadora do junto ao poço de Sicar em Samaria.
Percebe? Sua movimentação era direcionada para que Jesus cobrisse o máximo de área durante o curto período estabelecido pelo para para sua estada ministerial na terra.
Nosso ministério como cristãos deve ser assim também?
Creio que sim.
Contudo, é preciso um entendimento sobre essa 'mobilidade ministerial' do cristão.
Primeiro, seja membro de uma igreja e fique firme nela.
Se não congregarmos ficará tudo muito difícil, pois é nos cultos que recarregamos as nossas baterias espirituais. Somos amparados em oração por obreiros do Senhor e temos com quem aprender. E primeiro precisamos aprender para só depois ensinar.
Segundo, agora pregue o Evangelho onde estiver.
Não é necessário uma viagem intercontinental para ser chamado de 'evangelista'. O ato de pregar, testemunhar e ensinar sobre Cristo no seu trabalho, escola ou lar já faz de você um 'missionário', te dá uma 'ministério dinâmico'.
Claro que essa temática é muito maior do que está contida nessas poucas palavras. Nem quero exaurir o tema, pois Jesus estabeleceu diversas formas de se posicionar a favro do reino.
O fato é que o cristão que não é dinâmico é, portanto, estático. Essa estática (Em Grego Clássico, o verbo hístanai significava “fazer ficar em pé”), é estar por vezes prontos para sair, mas optar em ficar apenas parado ali, sem fazer nada. Só olhando o mundo passar.
Precisamos como Igreja de Cristo não nos contentarmos com a 'estática' cômoda, mas sim optar pela dinâmica (do grego dynamike, significa "forte", "força) do movimento.
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