"Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo."
At 9.31
Ao olharmos para igrejas do primeiro século, fundadas principalmente pelo apóstolo Paulo, vemos como o temor e o Espírito Santo foram decisivos.
As igrejas cresciam, as pessoas se convertiam, o mundo conhecia o poder do Evangelho de Cristo.
Eram coordenadas e doutrinadas pelos apóstolos e missionários, estes fundavam e preparavam a primeira leva de obreiros locais para que a fluência orgânica da igreja acontecesse.
Vemos isso de forma distinta principalmente na carta de Paulo a Tito para seu trabalho na igreja que ficava na Ilha de Creta no Mar Egeu.
As pessoas eram ensinadas a temer ao Senhor, não por medo de seu poder, mas por sua grandeza diante da criação como um todo.
Há, também, uma grande preocupação com as comunidades de cristãos onde elas estivessem estabelecidas, com templo organizados ou não.
Isso é evidente nos escritos como as epístolas de João, Pedro e aos Hebreus, e essa última ainda discorre sobre uma teologia que cobre dos primórdios da história desde seu primeiro versículo.
Junto ao temor temos a ação do Espírito Santo nos cristãos no seio da igreja.
A grande marca predita por Cristo que seria o diferencial da igreja, o Espírito Santo é o sinal notável em cada cristão do primeiro século.
As congregações dos santos buscavam diariamente tanto o temor no seus agir, como o Espírito em seu caminhar.
Elas oravam para encontrar esses dois e quanto encontravam um automaticamente encontravam o outro.
Essa tem se constituído a grande barreira para o real crescimento e avivamento que tanto se diz.
Não oramos mais. Não oramos nem o suficiente para manter o mínimo de relacionamento com Cristo.
Estamos nitidamente como o ladrão da cruz, dependendo da lembrança do Senhor, quando poderíamos ser como Moisés, Daniel e Jesus tendo uma comunhão tal que o Senhor venha conosco falar.
Precisamos mudar se quisermos crescer.
Muitos templos estão lotados de pessoas que querem Jesus, mas não querem seguir a Jesus.
Gostam dos hinos, ofertam, possuem uma boa rede de relacionamentos, são legais, mas não são cristãos verdadeiros.
Não abandonam velhos hábitos sujos e abomináveis pelos quais Cristo morreu para liberta-los.
Só poderemos nos manter na salvação se mantivermos o temor ao Senhor e estarmos habitáveis para seu Espírito Santo.
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