"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito."
Pv 4.18
Estamos em feriado nacional em ocasião do Carnaval, e muitos escolheram esse feriado para serem "evangelistas".
Não evangelizaram ninguém nos últimos 361 dias do ano, mas nos quatro de carnaval não se contém para sair no meio dos foliões e "pregar o Evangelho".
Pare e pense, é realmente o ardor pelas almas perdidas como o próprio Cristo sentiu, ou, é o desejo do coração não convertido verdadeiramente que procura motivos para estar lá no meio do vuco-vuco.
É bloco evangélico (como se a palavra evangélico não se referisse ao santo Evangelho), trio elétrico gospel, passinho para Cristo e uma ruma de pretextos para estar "na avenida" junto ao evento.
Não há como condizer o santidade do Evangelho com a imoralidade dos festejos.
Essa festa é uma licença para pecar de forma que ninguém o possa culpar, já que "no carnaval pode tudo".
E veja que o perfil do "evangelista de carnaval" é em sua maioria de alguém que sempre tem problemas de se firmar, de levar uma vida de santidade ou que leva um relacionamento além dos limites da prudência bíblica.
O cristão deve sim sair a buscar os perdidos e enlaçados pelo pecado, mas não pode deixar a sua luz ser ofuscada pelas concupiscências da carne.
Devemos pregar em tempo e fora de tempo, mas tudo dentro da direção do Senhor para tal.
Sem oração não há direção, sem direção a perdição é mais do que certa.
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