"E, havendo atravessado a ilha até Pafos, acharam um certo judeu mágico, falso profeta, chamado Barjesus, o qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, homem prudente. Este, chamando a si Barnabé e Saulo, procurava muito ouvir a palavra de Deus. Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul. Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele, disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? Eis aí, pois, agora contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. E no mesmo instante a escuridão e as trevas caíram sobre ele e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão. Então o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor."
At 13.6-12
Paulo em curso de sua pregação é confrontado por um servo do maligno. Eis aí um embate entre a operação de Deus e a operação do diabo.
Temos dois exércitos: o exército de Deus em Paulo; o exército do diabo em Barjesus e Elimas, o mágico.
Uma queda de braço, comparação de forças e o mal mesmo sabendo seu destino final segue firme contra o poder de Deus.
Paulo diante de toda a oposição não se intimidou ou ser quer recuou, mas em nome de Jesus clama por poder não de morte contra Elimas, mas por demonstrar sua superioridade o colocando prostrado em cegueira.
Elimas, Barjesus e o procônsul Sérgio Paulo, todos são importantes para a pregação do Evangelho, daí Paulo não rogar por morte, mas apenas por cegueira. Era a prova da misericórdia em dar um segunda chance após a cegueira.
E o objetivo de tal rogo ao Senhor deu seu efeito, Elimas foi calado, Paulo tem sua posição confirmada por Deus e o procônsul maravilhado com o feito.
Deus tem poder para entregar, sinais para fazer e muito a impressionar com sua ação, mas precisa de nós para sermos a ligação entre as necessidades e barreiras deste mundo.
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