Foto aérea de 2011 mostrando o canal de Corinto |
"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma."
1 Co 6.12
Os gregos sempre se consideraram semideuses, especialmente em Corinto, maior e mais cosmopolita das cidades gregas na época de Paulo.
Corinto (em grego: Κόρινθος, transliterada Kórinthos) é uma cidade do município de Corinto, na unidade regional da Coríntia, na região do Peloponeso, na Grécia.
Corinto foi uma das mais florescentes cidades gregas da Antiguidade Clássica, tendo sido autônoma e soberana durante o Período Arcaico da história da Grécia. Desde aqueles tempos, Corinto experimentou um notável desenvolvimento comercial devido à sua localização, o que trouxe benefícios sobre as artes (principalmente seus vasos de cerâmica) e a cultura de um modo geral, bem como a acumulação de riquezas pela aristocracia local.
Corinto tinha dois importantes portos que movimentavam sua economia: um ficava no golfo de Corinto, outro se localizava ao sul, no mar Egeu.
Havia, em Corinto, também dois grandes templos: 1 templo de Afrodite (deusa do amor), e um templo de Apolo (deus da música, canto, poesia e da beleza masculina). Diz a história que havia, no templo da deusa Afrodite, mil sacerdotisas que, aos finais de tarde, desciam até a cidade e vendiam seus corpos, cultuando, dessa maneira, o sexo.
Em Corinto, havia, aproximadamente, 250 mil habitantes. A cidade era conhecida pela sua luxúria e por sediar os Jogos Ístmicos.
Assim, a liberdade para os gregos era parte do fato de se acharem "filhos dos deuses". Eles em Corinto tinham riqueza, diversidade e se achavam soberanos aos homens normais.
Era comum dizerem: "tudo me é licito!", numa demonstração de certa arrogância.
Paulo, entretanto, complementa o pensamento com uma frase de grande sabedoria, bem ao estilo grego: "mas nem tudo é realmente proveitoso ou útil".
Um direito transforma-se num erro (pecado) se prejudica - de alguma forma - outra pessoa ou a nós mesmos.
O fato da vontade permissiva de Deus te deixar escolher o que quiser, não te livrará do juízo da escolha.
Devemos buscar compreender que o direito de fazer algo não é a imposição de fazer algo.
O cristão deve em meio a um mundo de tantas tentações escolher, optar por fazer o que é correto e não o que a sociedade corrompida aceita como correto.
A decisão esta em nossas mãos, assim como estava nas mãos dos irmãos de Corinto que leram a carta de Paulo.
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