O livro dos Salmos e o livro de Provérbios apresentam diversas situações apresentadas por meio de paralelismos dentro de suas discursivas poéticas.
Paralelismo é uma colocação de ideias, normalmente duas, numa estrutura que enfatiza a semelhança ou o contraste entre elas.
Os tipos de paralelismos que encontramos nos Salmos e em Provérbios são:
Paralelismo Sinonímico - Repete ideias idênticas ou semelhantes usando palavras diferentes.
Sl 15.1 - "Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?"
Sl 19.2 - "Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite."
Paralelismo Antitético - Apresenta um contraste entre ideias ou imagens.
Sl 1.6 - "Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá."
Pv 14.28 - "Na multidão do povo, está a glória do rei, mas, na falta de povo, a ruína do príncipe.
Pv 14.34 - "A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos."
Paralelismo Sintético ou Construtivo - A segunda parte completa ou acrescenta à primeira parte. Às vezes, repete uma parte da primeira frase e continua com maior desenvolvimento da mesma ideia.
Sl 29.1 - "Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e força."
Sl 145.18 - "Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade."
Paralelismo Emblemático ou Simbólico - Uma linha serve como ilustração paralela ao ensinamento real da outra. Os tradutores, frequentemente, simplificam a expressão usando palavras de comparação: "como ... assim".
Pv 11.22 - "Como joia de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição."
Pv 25.25 - "Como água fria para o sedento, tais são as boas-novas vindas de um país remoto."
Elas servem para nos ajudar a melhor entender o conteúdo das Sagradas Escrituras.
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