"Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão."
Mc 16.18
Em 1910, depois de ler Marcos 16.18, George Went Hensley introduziu a prática de manipular serpentes em igrejas de toda a região apalachiana.
Embora esta passagem seja parte do trecho final do Evangelho Segundo Marcos, que é considerado por alguns como não original, a maior parte da Igreja, por dezoito séculos, a teve como autorizada.
Logo, se ela for interpretada literalmente, alguém esperaria ouvir que os primeiros cristãos atenderam às palavras sobre "pegar em serpentes".
Não existe nenhuma evidência de que isto alguma vez aconteceu, ainda que o apóstolo Paulo, quando atacado por uma víbora venenosa tenha sido protegido.
At 28.1-6 - "E, havendo escapado, então souberam que a ilha se chamava Malta. E os bárbaros usaram conosco de não pouca humanidade; porque, acendendo uma grande fogueira, nos recolheram a todos por causa da chuva que caía, e por causa do frio. E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão. E os bárbaros, vendo-lhe a víbora pendurada na mão, diziam uns aos outros: Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a justiça não o deixa viver. Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal. E eles esperavam que viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas tendo esperado já muito, e vendo que nenhum incômodo lhe sobrevinha, mudando de parecer, diziam que era um deus."
As "serpentes" podem ser uma alusão tipo de males que o inimigo pode atacar os cristãos no decorrer de sua missão da evangelização.
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