"E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam."
At 3.2
Pedinte, esmoleiro, mendicantes, mendigos, mordedores e outros sinônimos para a ação de pedir que algo a alguém e esperar que de forma gratuita e altruísta seja dado o benefício do solicitante.
Não é errado dentro da medida de nossas possibilidades ofertar a um necessitado, muito pelo contrário é uma ação que deve ser praticada. Fazer o bem ao próximo deve ser um componente de nosso caráter.
Não vou entrar na seara dos que aproveitam-se da boa vontade das pessoas, isso não é o foco deste texto apesar de isso ser muito frequente.
O foco desta dissertação é que existem pessoas que se acostumaram com a viver com apenas aquilo que os outros lhe dão.
O coxo precisava de uma cura física, é fato, para libertar-se de sua condição que o impedia de participar da força ativa de trabalho em Jerusalém e também de participar das atividades do Templo devido a sua mobilidade reduzida.
Ele foi criado a vida toda recebendo a instrução de como mendigar, não haveria outro jeito para ele. Pois é, não havia até que os discípulos apareceram com um poder sobrenatural capaz de romper as ataduras da física humana.
Com uma voz de poder ele foi curado não só da mendicância, mas do status de incapaz podendo agora adorar dentro do Templo que ele havia passado a vida de fora.
É isso que o Evangelho de Cristo faz, ele liberta o homem daquilo que o impede de adorar a Deus.
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