Escrita nos dias de Moisés
Nos dias de Moisés, 1526-406 a.C. (cronologia antiga), a escrita alfabética havia se difundido, conforme atesta a literatura religiosa encontrada em Ras Shamra (antiga Ugarite).
O dialeto ugarítico (c. 1400 a.C.) é muito próximo do hebraico, de modo que Moisés pode ter escrito o Pentateuco em hebraico antigo. Outros paralelos com o hebraico antigo encontram-se nos documentos eblaítas encontrados em Tell Mardikh, no norte da Síria. Esses datam de 900 a 2300 a.C.!
Uma vez que Moisés foi educado no Egito, ele também podia ter escrito em hieróglifos egípcios. A Pedra de Roseta, descoberta em 1799 d.C. em Raschid (Roseta), na desembocadura mais ocidental do Nilo, foi a chave para a decifração da escrita antiga do Egito chamada hieroglífica.
Uma vez que Moisés ganhou proeminência no Egito, ele também podia ter escrito o Pentateuco em cuneiforme acadiano. Esse fato é comprovado pela descoberta de tabletes de Tell-el-Amarna, em 1889, em Amarna, Egito, a meio caminho entre Cairo e Luxor.
Escritos em cuneiforme acadianos, a linguagem diplomática internacional da época, os tabletes de Amarna pertencem a c. 1380-1360 a.C., logo depois da morte de Moisés, quando Israel estava entrando na Palestina.
A descoberta de uma grande biblioteca cuneiforme em Bogazkale (1906), no centro hitita, mostra que a escrita e a literatura babilônica estavam amplamente difundidas em todo o mundo em c. 1400 a.C.
O código de Hamurabi é datado de três séculos antes, c. 1700 a.C.
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