Muitos falam do grande sacrifício que fiz em passar tantos anos da minha vida na África. Podemos chamar de sacrifício aquilo que pagamos como pequena parte do débito que devemos ao nosso Deus e que nunca poderemos pagar?
É sacrifício aquilo que traz sua recompensa em atividade sadia, na certeza de estarmos fazendo bem, e uma brilhante esperança de um glorioso destino após esta vida?
Longe de nós tal palavra, tal ponto de vista, tal pensamento! Não é, certamente não é sacrifício, melhor dizendo é um privilégio.
Ansiedade, doença, sofrimento ou perigo de vez em quando, juntamente com a falta das comodidades e das atenções desta vida, podem fazer que cessemos nossas atividades e podem levar o espírito a vacilar; mas que isto aconteça apenas por um momento! Todas essas coisas são absolutamente nada, quando comparadas à glória que será revelada posteriormente em nós e para nós.
Eu não fiz sacrifício algum! Nunca falaríamos em sacrifício, se pensássemos no grande sacrifício que o Senhor Jesus realizou, deixando o trono de seu Pai, nas alturas, para oferecer a Si mesmo em nosso lugar.
Escrito por: David Livingstone (Blantyre, Escócia, 19 de março de 1813 — Aldeia do Chefe Chitambo, Rodésia do Nordeste, 1 de maio de 1873) foi um missionário e explorador britânico que se tornou famoso por ter sido um dos primeiros europeus a terem explorado o interior da África. Ao longo de sua vida, David Livingstone empreendeu diversas expedições missionárias pelo interior do continente africano, sendo que em muitas delas, Livingstone foi o primeiro homem branco a ter visitado determinadas regiões da África.
Extraído do Artigo "A Pregação e o Perigo do Comprometimento" de Kenneth A. Macrae, pág. 7.
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