O ser humano não é desprovido de suas emoções naturais quando se torna um cristão convicto e fiel. Todavia, há uma bênção poderosa reservada para os crentes que confiam na direção do Espírito Santo e submetem aos seus cuidados todos os sentimentos e vontades.
O pecado em geral se deve aos nossos maus desejos, regados à vaidade, egoísmo, avareza e arrogância, muito mais do que às tentações promovidas diretamente pelo Diabo e seus demônios. No entanto, é evidente que Satanás se vale das nossas fraquezas e da falta de sabedoria em agir sob a iluminação do Espírito, e nunca apenas de acordo com nossos próprios sentimentos (Tg 1.14).
A ira (com suas filhas: amargura e vingança) tem sido, ao longo da história, uma das principais fraquezas humanas catalisadas pelas forças diabólicas. Por isso, Paulo exorta os cristãos a terem cuidado com a raiva e o furor, os quais devem ter a sua expressão purificada pelo Espírito antes de provocarem mais destruição, pois nossa tendência natural é sempre pagar em dobro pelo mal que causaram.
Portanto, os crentes são advertidos a exercerem a humildade e a paciência (como demonstrações de fé na perfeita ação de Deus) e não deixarem que sua indignação ultrapasse o período máximo de um dia (Sl 4.4; Mt 5.22).
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