PASTOREANDO
Parte 1
Quando Abraão saiu de Hur e iniciou uma forma nômade de vida, ele deve ter transformado seus bens em rebanhos e gados, a fim de leva-los em sua companhia (Gn 13.2).
O beduíno seguia seu rebanho de pasto em pasto, de agua em agua, e o seu estilo de vida era tão diferente do adotado pelo fazendeiro numa povoação que quase sempre existia mal-entendidos, tensão e conflitos entre eles.
Este conflito pode ter-se refletido na história de Caim e Abel (Gn 4.2), e se torna explicito em Gn 43.32, onde José (como egípcio ) não podia comer na mesma mesa com os pastores nômades.
Quando o grosso da população deixou a vida nômade e passou a viver nas cidades e aldeias, continuava havendo necessidade de pastores.
O estado nômade da vida jamais foi esquecido; em sua declaração de fé, o povo judeu dizia: "Arameu e prestes a perecer foi meu pai" ( Dt 26.1-5).
Havia necessidade de ovelhas para fornecer lã, carne e vasilhas feitas de chifre.
A lã era usadas as vezes para fazer roupas.
O escritor aos Hebreus lembrou de pessoas perseguidas no passado que peregrinavam vestidas de peles de ovelhas e cabras (Hb 11.37).
A carne era comida em ocasiões especiais e nos dias de ofertas e sacrifícios, geralmente cosida, ou ocasionalmente assada; o cordeiro da Pascoa era sempre assado inteiro ( Ex 12.9).
As ovelhas também forneciam leite e até seus chifres eram usados como recipientes para óleo (I Sm 16.1; I Rs 1.39) ou para fazer trombetas, ou buzinas ( Lv 25.9; Nm 29.1; Js 6.4).
Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
Nenhum comentário:
Postar um comentário