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domingo, 14 de abril de 2013

USOS E COSTUMES DOS TEMPOS BÍBLICOS


FIGUEIRA

As figueiras eram apreciadas pelos seus frutos e pela sua sombra. Do mesmo modo que a videira, as figueiras se tornaram um símbolo de segurança e prosperidade (1Rs 4.25; Mq 4.4; Zc 3.10). Quando Jesus encontrou Natanael pela primeira vez, ele estava sentado sob a sua figueira (Jo 1.48). 

Elas eram silvestres, e nesse estado selvagem os botões-fêmeas da figueira tinha de ser polinizados por meio de uma vespa que se desenvolvia dentro dos figos não-comestíveis (selvagens), os quais cresciam varias vezes por ano.

Depois da figueira ter sido cultivada por algum tempo (veja Lc 13.6-9), ela não precisava mais da polinização feita por insetos. A árvore cultivada era geralmente plantada numa vinha (Lc 13). 

Se fosse permitido que a árvore crescesse até sua plena estatura, ela podia alcançar dez metros, mas se estivesse em solo rochoso ou fosse cortada regularmente fica limitada a um arbusto.

As folhas da figueira eram grandes o bastante para servir de cobertura para Adão e Eva (Gn 3.7). As folhas se desenvolviam no final da primavera, ou no final de abril e eram portanto um sinal de que o verão estava se aproximando (Mt 24.32). Era possível colher frutos da árvore durante cerca de dez meses no ano.

Os primeiros figos maduros (Os 9.10) surgiam em junho, mas a colheita principal amadurecia em agosto. Havia uma pequena colheita de figos de inverno que no geral permanecia até a primavera. Os figos podiam ser comidos frescos, em compostas ou preservados secos (1Sm 15.18; 1Cr 12.40). Foi dessa forma que Ezequias usou os figos como emplastro (2Rs 20.7).


Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).

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