“PROVÉRBIOS de Salomão, filho de Davi, rei de Israel; Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem, as palavras da prudência. Para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a eqüidade; Para dar aos simples, prudência, e aos moços, conhecimento e bom siso; O sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, e o entendido adquirirá sábios conselhos; Para entender os provérbios e sua interpretação; as palavras dos sábios e as suas proposições.” Pv 1.1-6
A introdução do livro de Provérbios é muito interessante, pois, Salomão já nos dá o propósito do livro.
O livro é uma coletânea de conselho práticos e diários de conduta que podem ser aplicados tanto na vida de um rei como na vida de um servo; temor e sabedoria andam juntos justiça e prudência.
Salomão ao pedir do SENHOR sabedoria para julgar o povo e suas causas agrada-O e o mesmo concede-lhe sabedoria tal que exceto Cristo, ninguém o excede em sabedoria na face da terra. Uma sabedoria que foi um diferencial em seu reinado. Em todos os aspectos positivos e negativos. Aqui vemos o que realmente nos dias de hoje o Espirito Santo nos faz.
A sabedoria que Salomão possuiu foi única, e não pode livra-lo de nenhum dos percalços de sua vida. Ter sabedoria é uma coisa, saber usa-lá é outra e viver em sabedoria é uma soma das duas coisas.
Os provérbios ditados por Salomão era para atitudes inerentes a convivência do Homem Natural, por si só não causam salvação nem transformação de caráter. Eles geram um “segurança social” por respeitarmos o próximo dentro de seu espaço.
Hoje podemos utilizar os mesmos provérbios, mas unidos ao que o Espírito Santo nos proporciona expressamos não apenas conduta social e sim o mandamento que Jesus nos deixou de amar o nosso próximo como a nós mesmos. Salomão não conheceu Jesus e muito menos os escritos do Novo Testamento, mas como sabemos que a unidade bíblica expressa em cada livro é uma só assim como o Deus por trás de todo o processo doutrinário das escrituras, Deus lança suas bases desde o princípio da história da salvação do Homem iniciada em Gn 3.15.
O que Salomão ensinou é o que Jesus fez-se cumprir em Marcos 12.31 mais a ação do Espírito de Deus sobre Ele, e que hoje fica de missão para a Igreja viver o conteúdo não somente de Provérbios, mas sim de toda a Bíblia através do Espírito Santo.
Que peçamos sabedoria para Deus não somente para as nossas vidas em um ato egoísta, mas sim que sejamos sábios para todos aqueles que passarem por nossas vidas.
Em uma metáfora somos o guichê na entrada de uma ponte e Jesus é esta ponte. As pessoas querem chegar da terra ao céu através desta ponte, mas se os guichês não derem passagem ninguém pode cruzar a ponte.
Se nós julgarmos as pessoas, inevitavelmente usaremos a nós mesmos como medida. Deus julga e usa a si próprio como medida. Deus libera a passagem em Jesus, mas muitas vezes os guichês não.
A sabedoria da parte de Deus é entender que todos precisam ajuda, todos pecaram, Jesus morreu por todos e desprezarmos a pessoas não é um sinal de sabedoria, muito menos de Deus.
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