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Mais tarde, o apóstolo Paulo esclareceu de que forma a liderança foi estabelecida, quando reiterou a ordem da criação e declarou que a mulher foi criada para o homem e não vice-versa (1Co 11.2-12). Paulo não apelou para a maldição que sobreveio sobre o homem nem para a queda a fim de justificar a liderança do homem; em vez disso, apelou para o ato e o propósito da criação da mulher antes da queda.
O casamento foi planejado por Deus, antes que houvesse qualquer atividade criadora, para ser um retrato do relacionamento dele com seu povo e o padrão do relacionamento entre Cristo e a Igreja. A queda introduziu o pecado, distorcendo o relacionamento entre marido e esposa; a amorosa liderança servil foi substituída por tirania e ambição pelo poder ou por indiferença e má vontade em oferecer liderança espiritual.
Na liderança bíblica, o marido recebe a atribuição de ser o primeiro responsável pela busca da semelhança com Cristo, de servir e liderar o lar (Ef 2.55-29). Da esposa espera-se que haver equilíbrio entre liderança e atitude de serviço. Nosso Senhor é o padrão para tal tipo de liderança. A disposição de servo em Jesus não anulou sua liderança. Sua atitude ao servir definiu sua liderança (Lc 22.26; Hb 13.17).
A liderança não deveria meramente indicar que faz o quê, mas sim ser ponto de partida para se atingirem os objetivos de uma família de maneira ordenada. O marido não é Cristo; no entanto, deve encorajar sua esposa e filhos a submeterem-se a Cristo e a dependerem dele.
O marido deve liderar sua esposa num companheirismo que glorifique a Deus. Com uma liderança amorosa, o marido humilha-se para suprir as necessidades da esposa - amando, sustentando e cuidando dela como de um tesouro (Ef 5.25-29; 1Pe 3.7).
Fonte: "A Bíblia da Mulher" - editora MC e SBB, pág. 5;
Pb. Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus).
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