Segunda parte: A necessidade de justificação.
Desde o tempo em que o pecado entrou neste mundo os homens tem sido experimentados por Deus sob todas as condições, e assim provados tem mostrado a sua completa ruína e falta de justiça, e a impossibilidade de se justificarem diante de Deus. Entregue à luz da natureza, viraram as costas a Deus e mostraram-se desordenados; colocados debaixo da lei de Deus, manifestaram-se transgressores; e na presença da graça divina, desprezaram-na.
O princípio da Epístola aos Romanos faz-nos conhecer a triste condição dos pagãos, dos que nada conheciam de Deus, e em seguida vemos que as vantagens dadas por Deus aos judeus não deram nenhum resultado adequado. É horrível como era a condição espiritual dos pagãos, e a dos judeus não era, num sentido, melhor. E é preciso lembrarmos-nos de que no judeu vemos o homem natural debaixo do ponto de vista mais vantajoso: se ele é condenado, então todos nós o somos.
O primeiro capítulo de Romanos mostra-nos o que é o homem sem a restrição da lei de Deus; o terceiro capítulo da mesma epístola fala-nos daquilo que Deus, que esquadrinha os corações humanos, diz a respeito do homem, ainda mesmo que ele apresente melhor comportamento por efeito das restrições da lei. O Seu testemunho é: " Não há justo, nem ainda um. (Rm 3.10)
Estando, pois, debaixo da condenação de Deus, é impossível gozar-mos plena paz com Ele, antes de sermos por Ele, não só perdoados, mas também justificados. Uma pessoa pode ser perdoada mais ao mesmo tempo continuar a sentir-se incomodada na presença de quem a conhece bem e sabe de seu passado. Porem uma pessoa justificada, pode estar em plena paz e sossego, mesmo na presença de todos.
Como perdoados, podemos dar graças e louvores a Deus pela sua bondade e amor, porem só podemos estar em plena liberdade de espírito na sua presença depois de termos entrado no gozo da justificação.
Pb Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do Reino de Deus)
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