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2 Co 3.17
A palavra “alforria” vem do termo liberdade.
A primeira palavra para “liberdade” vem do sumério “Ama-gi”, que corresponde à alforria da escravidão por dívida.
Esse termo alforria ou manumissão é o ato pelo qual um proprietário de escravos liberta os seus próprios escravos.
Esta libertação assume diferentes formas consoante ao tempo e o local da sociedade que se assume escravagista.
Entretanto, a liberdade do Espírito não foi conseguida como uma libertação pacífica dada pelo pecado ou pelo diabo.
Essa liberdade foi uma alforria forçada!
Como funcionava a alforria?
A Carta de Alforria era um documento dado ou vendido a um escravo pelo seu proprietário.
Nesse documento, o proprietário abdicava de todos os seus direitos sobre o escravo, ou seja, o escravo se tornava livre.
Jesus ao pregar a “cédula” de nossa dívida, que continha todos os nossos débitos que nos colocavam como escravos do pecado, quita nossa conta.
Não há mais “débito” com Deus para o pecado ter senhorio sobre nós.
De mesma forma, no Israel primitivo nos dias do deserto tinha uma forma de servidão por amor.
“Porém, se ele te disser: Não sairei de ti; porquanto te amo a ti, e a tua casa, por estar bem contigo; então tomarás uma sovela, e lhe furarás a orelha à porta, e teu servo será para sempre; e também assim farás à tua serva.” (Dt 15.16-17).
Em Cristo somos libertos, o diabo foi obrigado a nos alforriar.
Nossa gratidão a Ele é como a do “servo das orelhas furadas”, uma decisão de amor em estar junto.
Que a dor e as cicatrizes das “orelhas furadas” não nos deixem a quem estamos amando por nos dar liberdade.
Bom dia.

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