“E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.”
At 7.59-60
A morte de Estevão é, de certa forma, um ato profético do que seria o destino de muitos dos que, como Estevão, defenderiam a fé com suas vidas.
Todavia, é muito válido ler o que o texto diz.
Nele Estevão não reclama da situação, não culpa os sacerdotes, os escribas, o império romano ou deuses de qualquer panteão que seja.
Estevão, em sua grande angústia na carne, não contracena com o diabo ou com qualquer outro.
Ele conversará com o Senhor Jesus.
Estevão sabia que aquele momento teria de fazer parte de sua jornada, por isso, com a convicção igual a apresentada pelo do ladrão da cruz, ele vê o Senhor.
É interessante esse momento quando “vemos o Senhor”.
É o momento onde só duas escolhas diante de nós: culpar os outros por estarmos ali ou, vermos o Aquele que nos espera do outro lado dessa vida.
Claro, se for perguntado quem quer a situação de Estevão, ninguém optará pelo apedrejamento.
Se vermos o que Paulo fala em 2 Co 4.17 aclararemos a nossa visão, veja que o texto diz “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”.
O sofrimento está reservado aos cristãos, isso é fato.
Uma vida boa não é uma vida sem sofrimento, mas uma vida com esperança em todos os momentos.
Estevão tinha esperança em Jesus e no momento de sua maior aflição, Jesus estava lá.
Ao encontrar Jesus, Estevão logo roga duas coisas que faziam parte do caráter do próprio e eram seguidas pelos servos.
São elas: o desejo de estar com Jesus e o desejo de perdoar os outros.
A vida é feita de escolhas, Estevão fez a dele.
E você?
Bom dia.
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