"Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados."
1 Pe 2.24
Se a Bíblia fosse uma peça musical ou até uma música em si, esse texto do apóstolo Pedro seria uma modulação com uma leve variação do tema, mas sem perder a ideia central de Isaías.
A consonância é impressionante.
Pedro faz uma consideração baseada em seu nível de revelação em relação ao que Isaías disse.
Ele cita “mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça”.
Enquanto, o pecado vai te matando e minando suas expectativas, Jesus por sua obra traz dessa morte para uma vida de justiça diante de Deus.
Não somos vivificados para viver uma vida qualquer ou para perder novamente a vida como quem perde uma oportunidade.
Não, não!
Só é percebido onde se estava quando não se está mais lá.
O homem verdadeiramente só entende o tamanho do buraco que ele está quando deixa o buraco.
Veja como o diabo opera.
Muitas pessoas não sentem que estão mortas, pois elas esperam do morto um odor ruim, aspecto ruim e incômodo.
E isso é verdade se for um morto fisicamente falando.
Mortos espirituais, não fedem, não tem aspecto ruim ou sequer geram incômodos, a final, espírito não tem matéria.
O maligno gera essa ideia em suas mentes.
Para os mortos a “vida” segue normal, eles não são sensíveis por seu estado.
Quando um desses mortos em pecados conhece a Jesus, aceita-o e resolve mudar, ele passa da morte para vida.
A “vida” entra nesses e eles passam a sentir, a se importar e buscar a justiça que os vivificou.
Há muitos que preferem “viver morto” e outros aceitam “viver vivos”.
É uma escolha que cada um tem de fazer por si.
Bom dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário