"Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?"
Rm 6.1-2
A Carta aos Romanos é um dos mais profundos tratados teológicos sobre a ação da graça de Deus e seu poder libertador sobre o pungente pecado do homem.
Paulo destila uma teologia aguda e afiada contra as sutilezas do pecado na vida humana.
Entre outras coisas Paulo aponta que uma vez lavados e limpos pelo sangue de Cristo, inseridos na graça de Deus, não podemos mais flertar com o pecado de modo a buscar “aumentar a graça pelo aumento do pecado”.
A graça já é suficientemente abundante em Jesus.
Uma vez que foi tomada a decisão por Cristo em nossas vidas, o pecado de antes não pode mais ter o lugar de destaque que tinha, seu trono foi destituído e seu reino derrubado definitivamente.
O trono agora em nosso coração deve ser dado a Cristo e a ninguém mais.
Mas e se o pecado ainda tem grande força, o que fazer?
É necessário então uma análise de consciência e um processo de arrependimento deve ser iniciado em nós.
Não lidamos com alguém que pode ser preso em uma cela ou que pode ser silenciado com uma mordaça.
O pecado é uma fera dentro de nós que não fará concessões, que não entregará nada, mas roubará tudo o que puder de cada um de nós.
Temos a nosso dispor o meio mais transcendente e poderoso contra o pecado, é um sistema de limpeza espiritual altamente hábil e capaz.
O pecado é terrível, mas não é páreo para graça do Senhor.
Bom dia.
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