"Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Porventura é para vós tempo de habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado."
Ag 1.3-6
O povo estava vivendo o sonho de voltar do cativeiro babilônico para sua terra em Israel. O povo estava jubiloso pelo cumprimento da promessa de Deus a respeito dos setenta anos terem acabado e eles, agora, poderem novamente edificar em suas terras, reconstruir e que foi destruído e construir uma história com Deus.
O povo até começou bem, mas a definição de prioridades dos moradores da terra de Judá estava ainda defeituosa. Eles até começaram a reconstruir o Templo, mas pararam para acudir suas próprias necessidades materiais primeiro.
O Templo sempre representou a ligação entre Deus e o povo, o ponto de junção entre o humano e o divino na terra de Israel. Só que agora esquecido.
A situação de esquecimento do contato com Deus demonstrava o que realmente se processava espiritualmente no meio do povo, um esquecimento em meio ao recebimento da promessa da por Deus.
Eles já estavam livres, mas ainda presos a materialidade das coisas terrenas.
Quantas vezes nós priorizamos o que não tem pressa e deixamos o urgente? O para Deus fica para depois, mas o nosso não pode esperar nenhum momento.
Que não caíamos no mesmo erro dos israelitas pós cativeiro, onde Deus teve de apertar-lhes para que lembrassem a quem eles ainda serviam.
Que não nos esqueçamos de nosso Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário