Um caráter integro acima de tudo
Entre outras coisas, o exercício pastoral envolve aptidão para ensinar, aconselhar e comunicar-se de forma clara com a igreja local.
Porém, essas características não são validadas se o caráter do pastor não for íntegro.
Uma das piores queixas que se pode ouvir acerca de um ministro é que sia palavra pastoral não se coaduna com a sua vida. Em miúdos, não vive o que prega.
Como pode o líder falar sobre honestidade e ser desonesto?
De simplicidade e mostrar-se esbanjador?
De humildade e comportar-se soberbo?
A melhor palavra pastoral é a vida do pastor em sintonia com a mensagem do Evangelho que ele proclama.
Mt 7.24-27 - "Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda."
Como terá tal pastor autoridade para cobrar de seu rebanho uma identidade com Cristo se ele mesmo não a possuí em sua vida primeiro. O que busca estar fazendo a obra de forma diligente precisa antes de tudo olhar para si mesmo e responder perguntas básicas:
"Estou de acordo com o que prego?"
"Minha casa é a casa das minhas ministrações?"
"Em meu trabalho/escola/vizinhança/etc., eu sou o cristão que prego que outros sejam?"
Todo o líder como todo o liderado antes de mais nada tem de se colocar como testemunha de Cristo (At 1.8), e isso por onde quer que vá.
Começa em mim a mudança que eu quero ver no outro.
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