A autoridade da Bíblia
A autoridade reside na Palavra inspirada de Deus (a Bíblia),
interpretada pelo Espírito de Deus, operada por meio de agentes humanos
orientados pelo Espírito.
O protestantismo ortodoxo difere do catolicismo por não defender
nenhuma outra autoridade, exceto as Escrituras canônicas, como a voz do
Espirito Santo.
Durante a Idade Média, a Igreja de Roma concentrou em si mesma toda a
autoridade por meio do episcopado, pressupondo que o magisterium detinha a chave da interpretação das Escrituras e das
leis divinas.
Esse movimento culmino no decreto da infalibilidade papal de 1870, que
sustenta que “o romano pontífice, quando fala ex cathedra, é dotado daquela infalibilidade com que o divino
Redentor quis que sua Igreja estivesse equipada, definindo uma doutrina
concernente à fé e aos costumes”.
Correntes neo-ortodoxas e liberais do protestantismo negam a inerrância
e a infalibilidade das Escrituras a, assim, sua autoridade final,
substituindo-a por alguma autoridade interna, tal como sentimento, consciência,
experiência, “Cristo falando por meio do Espírito Santo”, etc.
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