"As mulheres devem manter-se caladas na igreja de acordo com 1 Co 14.34,35?"
A lei mosaica e a opinião pública entre os judeus assegurava à mulher o gozo de muitos direitos.
Ela devia ser tratada com honra e distinção: Pv 5.18; 18.22.
A mãe era digna de honra e suas palavras tinham força de lei: Êx 20.12; Pv 1.8.
O espírito do Novo Testamento é igualmente hostil à degradação da mulher. Ensina que o homem e a mulher devem ocupar suas respectivas esferas como são indicadas pelo Criador, respeitando-se mutuamente e reconhecendo sua mútua dependência: Mc 10.6; Ef 5.31; 1 Tm 2.12-15.
A mulher participa das mesmas graças que o homem e é a herdeira das mesmas promessas (Gl 3.28) e ocupa lugar de honra na igreja, à qual presta serviços apreciáveis: Rm 16.1-4,6,12.
Os preceitos que as epístolas contêm, quer dirigidos aos santos em geral, quer às mulheres em particular, tinham por fim pôr em evidência as nobres qualidades de ambos os sexos, e bem assim exercitá-los no serviço de Deus: 1 Tm 2.9; 3.11.
Não é costume em nossas igrejas admitir que as mulheres doutrinem, entretanto tais restrições não as privam do direito e do dever de darem um testemunho autêntico e pessoal, "... a fim de instruírem as jovens..." (Tt 2.4), nem de serem professoras de uma Escola Dominical, ou de um Instituto Bíblico, já que nesse exercício transmitem apenas o ensino previamente estabelecido pelos pastores e presbíteros da igreja.
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