Jornadas e viagens
Viagem por mar
A viagem por mar era perigosa.
Até mesmo nos dias do Novo Testamento, os barcos dificilmente seriam chamados de navios, e não haviam mapas de navegação nem compassos primitivos até este período.
Os egípcios tinham barcos para usar no rio Nilo.
A correnteza levava os barcos para o norte, na direção do delta, e uma vela única, grande aproveitava o vento norte predominante e os levava novamente para o sul.
É verdade que barcos feitos de papiro entravam no Mediterrâneo e pelo menos um chegou a cruzar o Atlântico, mas a fabricação de barcos era principalmente
para navegação nos rios e para uso numa planície inundada e não para o comércio.
Israel não tinha portos naturais na costa do Mediterrâneo, exceto ao norte do Monte Carmelo, onde Haifa se encontra hoje, e a passagem do Mar Vermelho
nem sempre estava nas mãos dos Israelitas.
Os judeus eram, portanto, maus navegadores e precisavam da ajuda dos fenícios
(1 Rs 9.17-28).
Quando os judeus quiseram agir sozinhos, sua frota afundou no porto durante uma tempestade (1 Rs 22.48).
Mesmo quando navios melhores foram construídos no período grego romano e
um farol construído em Alexandria, as viagens continuaram difíceis.
Pr Donizeti (Um servo do Senhor Jesus a serviço do reino de Deus)
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