Veremos no texto abaixo um tentativa de incriminar e condenar a morte os discípulos logo após a morte de Jesus.
“E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.” – Evangelho Segundo Mateus 28.11-15
Agora raciocinemos o obvio:
Primeiro – O ato sobrenatural da ressurreição e da pedra que rolou foi revelado a estes soldados que foram anunciar aos sacerdotes. Eles viram a ação divina. Os sacerdotes não.
Segundo – Mesmo o dinheiro não colocaria os soldados em segurança, o exercito romano pagava a ineficiência com punições e neste caso de tão grande importância política e social a morte seria a menor das possíveis punições. O esforço dos líderes judeus para inocentar os soldados teria de ser grande e muito oneroso á eles.
Terceiro – Como dormindo lhes foi revelado que alguém estava a roubar o túmulo, movendo uma pedra que encostada no túmulo com certeza produz um ruído incomum ao ambiente. E como esta revelação seria de que os discípulos assim o fizeram?
Quarto – Grande pago pela rejeição de Jesus por parte dos Judeus é confirmada também por este texto. Mateus deixou seus textos entre 50 d.C e 70 d.C., veja só aproximadamente já três gerações haviam se passado e ainda era creditada verdade a está mentira. Os castigos, provações e a falta de paz que Israel passa até hoje é em decorrência de sua incredulidade e negação ao Messias.
Agostinho (354-430 d.C.) observou: “Se acordados, por que permitiram a alguém raptar o corpo de Jesus? E, se dormindo como podiam declarar que foram os discípulos?” De qualquer modo seriam todos condenados á morte, não fosse o interesse líderes religiosos judaicos em divulgar uma falsa versão sobre o desaparecimento do corpo de Cristo e levar a população a não crer na intervenção divina, presenciada por soldados e discípulos, nas primeiras horas daquele domingo no monte Calvário.
Este é o objetivo do príncipe deste século, cegar o entendimento e cauterizar toda e qualquer forma de raciocínio e visão espiritual a respeito das coisas de Deus na terra.
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