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Mt 3.2
Por diversas vezes julgamos as situações do passado aos olhos do presente.
É fácil dar opiniões sobre fatos do passado conhecendo detalhes que só o tempo e a história revelaram.
É como Fidípides que correu os 42 km entre Atenas de Maratona a fim de participar da batalha contra os persas, na primeira das guerras médicas, mesmo sem saber se haveria uma vitória ateniense.
É fácil julgar se valeu ou não a pena correr tanto para lutar sendo ele só um homem.
Mas não é a história de um “guerreiro-corredor” que nos é interessante, mas de um pregador fora de padrão.
João, batista por ofício de “batizar”, chega dizendo: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus”.
Sua mensagem não é jocosa ou “açucarada”, mas tanto é simples como poderosa.
O arrependimento é uma mensagem com poder transformador. João vinha inspirado para preparação do povo para receber Aquele para quem o arrependimento propiciaria uma oportunidade de salvação.
Quantas vezes ouvimos uma mensagem e julgamos o pregador pela palavra mais dura ao invés de nos preocuparmos com a razão dessa palavra doer tanto em nós. João não conhecia aquelas pessoas, mas isso não abrandou sua missão.
O pregador deve ser comprometido com a Palavra e não com os ouvintes, caso contrário, será fraco pregando, pois fará para agradar outros e não Deus.
Muitas igrejas estão doentes, pois, todos sabem da verdade, mas não querem mais ouvir sobre ela.
Com “comichão nos ouvidos”, julgam e ranqueiam os pregadores sem examinar as próprias consciências.
Não suportariam João hoje.
Bom dia

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