2 Ts 3.3
Com o avanço das mais inúmeras hipóteses[*] sobre se o que está acontecendo no mundo ser obra do maligno, dos illuminati, das famílias mais ricas do mundo, dos judeus etc.,vem a pergunta: "o cristão precisa temer"?
Os que devem se preocupar são os que não estão sob a divina proteção e provisão.
Entender também que o diabo só tem o poder que tem e só age como age, pois tem permissão de Deus para que o faça.
Até mesmo o mal desse mundo está sob a vontade de Deus, não só isso, como trabalha para os propósitos do Senhor.
O cristão deve buscar o Senhor, aproximar-se Dele e de sua glória, uma vez nesse "estado de proximidade espiritual" nada que esse mundo ou que o próprio diabo possa intentar lhe será de efeito.
Claro que, nossa carne pode vir a sofrer fisicamente devido a decisão que espiritualmente tomamos.
João registra isso em Ap 2.10, nossa carne será tocada, mas se permanecermos fiéis nas convicções espirituais, nada ele poderá fazer e não nos vencerá.
A fidelidade do Senhor nos manterá a salvo da condenação eterna, mas pode ou não nos salvar de eventos terrenos onde sim, as forças do maligno estejam em ação conforme a permissão divina.
O interessante é que nos esquecemos que o diabo é usado por Deus.
Veja At 4-9, o início da pregação e o início da perseguição.
A Igreja incubada em Jerusalém não saiu a pregar por iniciativa própria pelo mundo.
Os assassinatos e o aumento da perseguição que espalhou os cristãos pelas regiões fora de Jerusalém.
Foi em meio as perseguições que a fé de muitos se firmou e que o mais extensivo pregador do evangelho do NT veio a Cristo, i.e., Saulo de Tarso.
Quem permitiu a perseguição? Quem permitiu a morte de Estevão? Quem colocou Saulo no caminho que levava a Damasco?
O Senhor sempre está no controle de tudo e nós precisamos entender isso.
Ele é quem nos livra do maligno e nos preserva da condenação eterna.
Amém.
[*] - O termo correto é "hipótese de conspiração" e não "teoria da conspiração", pois Os fatos científicos, embora não necessariamente reprodutíveis, têm que ser necessariamente verificáveis. As hipóteses têm que ser testáveis frente aos fatos, e por tal, falseáveis. As teorias nunca são provadas e sim corroboradas.
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