"Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?"
Is 43.13, grifo autor.
Vamos racionalizar.
Quem confia em Deus, cede a Ele a direção dos seus caminhos.
Quem cede a direção a Deus deve, portanto, aceitar o que Dele provêm.
Logo, se essa direção nos conduz ao vale ou ao topo da montanha é boa para nós e servirá de crescimento e testemunho ao mundo.
Sendo assim, quem confia em Deus dá testemunho ao mundo de seu poder e capacidade sobre todas as coisas.
Onde, portanto, reside a insanidade causada pela dor?
Primeiro, vamos pontuar uma coisa que tal lógica de pensamento acima descrita é aplicada ao que crê em Deus não como "amuleto" ou "gênio da lâmpada", mas como Todo-poderoso e Altíssimo.
Segundo, a resposta aqui não é definitiva e muito menos exclusiva, pois seria até presunção observar como a "única resposta" o que aqui você lerá.
Pois bem, a resposta para pergunta da epígrafe acontece no momento em que a dor que estamos passando é profunda e nós ainda não conseguimos compreende-lá.
Podemos citar a morte de um ente querido, por exemplo.
Não é fácil imaginar o turbilhão de sentimentos que acontece dentro de um pai que perde um filho amado.
Nele por mais fé que haja, há também muita dor e indignação contra aquela situação.
Como não cometer uma insanidade pela dor que se sente dentro de si, na alma?
Deus sabe interpretar a dor de cada um, sabe os que estão extravasando sua dor e os que estão amargando pela dor.
Ele conformará a cada um na medida que aberta lhe for a porta de suas almas.
A dor acontece e Deus está por detrás de tudo o que acontece, quanto mais na vida dos seus Servos.
Na dor o grito tem de ser para Deus, por socorro, por paz e por sabedoria para aprender com tudo o que se passa.
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