"Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra."
Tt 1.16
Os falsos mestres sempre são reprovados na prova da conduta pessoal.
Por isso, Paulo se preocupava em ter uma consciência pura para com Deus e exortava aos demais discípulos de Cristo e líderes espirituais para que se aprofundassem no conhecimento da verdade, cujo fruto é: piedade e um notável equilíbrio entre teologia bíblica e prática de santidade.
O testemunho que Paulo buscava não onerava o Evangelho, pois diante dos homens impios o Evangelho não é medido pelo que ele pode fazer por eles, mas sim pelo que faz conosco.
O chamado a ter uma vida de santidade e retidão é justamente pelo fato das pessoas sem Cristo ainda não enxergarem o que Deus fará com eles.
A única forma deles contemplarem o real poder do Evangelho é ver o que foi transformado na vida daqueles que se dizem cristãos.
Se o vocabulário mudou, se a forma de relacionar-se com outros mudou, se os pensamentos refletidos em atitudes mudaram, é uma forma do mundo ver fisicamente um Evangelho espiritual.
Tito teria uma grande ofensiva aos falsos mestres em Creta, pois teria que utilizar a sua vida como exposição clara do Evangelho que pregava.
Nós precisamos ter a consciência de que o nosso testemunho está sendo visto, pode ser que até não ouçamos nada sobre ele, o que por vezes nos coloca em uma zona de conforto, mas ele é reparado por muitos e na hora de avaliar se esse ou aquele é uma pessoa diferente nos é revelado o quanto nosso ser pode ser usado de medida.
Não dá para viver em contradição, ao cristão é necessário que haja uma transformação.
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